terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O caso do ocaso

Sonhei com uma porca gorda e rosa, de focinho marrom; ela tinha os olhos azuis posto que era cega. Uma dançarina que estava no baile me confirmou que o animal não enxergava. O telefone tocou – esses aparelhos nos sequestram da salutar ilusão do sonho e não nos trazem nenhum amor –, era o da dançarina, mas ao abrir os olhos, a pequena máquina estava na minha bolsa. Atendi, esperando ouvir uma voz familiar masculina, era, sim, um homem na linha, porém ninguém conhecido. Pretendia oferecer-me trabalho, declinei. E agora, a porca onde estava?

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