Atacada de
liberdade,
Perseguiu-me
desesperada,
Rolando
suplicante pelo chão.
Dei de
banda, pois,
Não queria
ouvir o seu lamento.
Porém,
quando bateu à porta a noite,
A notícia:
a folha estava morta.
E foi de
golpe de vento.
Seu cadáver
na minha porta,
Com a culpa
indesculpável a seu lado
Indagando-me:
Por que não
acudi a tempo?
Sem razão,
e já com a infeliz sobre a mão,
Disse-lhe
baixinho, envergonhada:
Não entendi
que clamava pela árvore mãe,
Tomei-lhe
por vegetal a lastimar a independência.
Hoje, na
tarde de ventania – eu não sabia –
Fui seguida
por uma folha livre
Que morria...