quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A lasca vespertina.

Um dia deflagrado.
Uma cadeira mirando outra.
Três velhos compenetrados
no chão.

Alguns livros bagunçados na parede.
Minha catástrofe em cinza tarde
a mirar

(vinte para as quatro no relógio)

uma gélida emoção.

E lá estava esquecido o buraco vespertino:
no meio do colo deste meu derrame bobo.


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