Um dia deflagrado.
Uma cadeira mirando outra.
Três velhos compenetrados
no chão.
Alguns livros bagunçados na parede.
Minha catástrofe em cinza tarde
a mirar
(vinte para as quatro no relógio)
uma gélida emoção.
E lá estava esquecido o buraco vespertino:
no meio do colo deste meu derrame bobo.
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