Lá onde o vento faz a curva
sábado, 8 de junho de 2013
Pego por várias arestas...
Mas seria possível: uma coisa ser geométrica e não tem forma alguma?
Pois é assim com as coisas quebradas. Pois é assim com as distâncias infinitas. Assim comigo.
Habito horizontes que nunca vi.
Fim Imperceptível
Não precisa dizer nada,
O tempo bastará.
Como bastou outrora
o desejo e a indolência nas superfícies quentes.
Passaremos por esta manhã
(E algumas mais)
A deixar aquele sonho deformar-se
- E um bocado dos nossos doces olhares -
Até que não nos reconheçamos mais.
Sem respiração.
Sem acusação.
Ambos cobertos por roupas
indiferentes àquelas reluzentes sensações.
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