sábado, 8 de junho de 2013

Fim Imperceptível

Não precisa dizer nada,
O tempo bastará.
Como bastou outrora  
o desejo e a indolência nas superfícies quentes.

Passaremos por esta manhã
 (E algumas mais)
A deixar aquele sonho deformar-se
- E um bocado dos nossos doces olhares -
Até que não nos reconheçamos mais.

Sem respiração.
Sem acusação.
Ambos cobertos por roupas
indiferentes àquelas reluzentes sensações.       

2 comentários:

  1. Tua poesia é confessional, Ana Luísa, porém a expressão que emana das construções e das imagens extrapola o universo pessoal, torna-se comum, por que não dizer, universal.

    Continua sempre escrevendo, tens muito talento de expressão.
    Abraço.

    André

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  2. Tua poesia é confessional, Ana Luísa, porém a expressão que emana das construções e das imagens extrapola o universo pessoal, torna-se comum, por que não dizer, universal.

    Continua sempre escrevendo, tens muito talento de expressão.
    Abraço.

    André

    P.S.: obrigado por retirar o comentário acima, o link não é mais válido.

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