Não precisa
dizer nada,
O tempo bastará.
Como
bastou outrora
o desejo e
a indolência nas superfícies quentes.
Passaremos
por esta manhã
(E algumas mais)
A deixar
aquele sonho deformar-se
- E um
bocado dos nossos doces olhares -
Até que não
nos reconheçamos mais.
Sem
respiração.
Sem
acusação.
Ambos
cobertos por roupas
indiferentes àquelas
reluzentes sensações.
Tua poesia é confessional, Ana Luísa, porém a expressão que emana das construções e das imagens extrapola o universo pessoal, torna-se comum, por que não dizer, universal.
ResponderExcluirContinua sempre escrevendo, tens muito talento de expressão.
Abraço.
André
Tua poesia é confessional, Ana Luísa, porém a expressão que emana das construções e das imagens extrapola o universo pessoal, torna-se comum, por que não dizer, universal.
ResponderExcluirContinua sempre escrevendo, tens muito talento de expressão.
Abraço.
André
P.S.: obrigado por retirar o comentário acima, o link não é mais válido.