domingo, 30 de setembro de 2012

Esses presentinhos que nos chegam dos amigos pelas luminosas fibras óticas.


(De Bruno Darcoleto Malavolta):

Ana é talvez de luzes
de Vasco e Cellos sob um nevoeiro.

Música ofuscada
entre folhas.
Desfeito o ninho, é

pássaro
sem espécie:

é inútil seguir Ana, que sem guia
não obstante obscura se irradia.

(Que caminho seguir a seguir Ana?)

Orfeu,
Eurídice,
Antígona,

antes Luísa,
depois Ana.

Doce Ana: mato em flor, flor de mato.

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